Vanuatu enfrenta novo tremor forte em intervalo de 24 horas
Novo terremoto em Vanuatu
Na madrugada de quarta-feira (18), no horário local, um novo terremoto de magnitude 6,0 atingiu Vanuatu, um arquipélago localizado no Pacífico. Esse tremor foi o segundo forte na região em menos de 24 horas. O epicentro do tremor mais recente ficou próximo à capital, Porto Vila, que abriga cerca de 50 mil moradores. Até o momento, as autoridades não relataram danos significativos causados por esse novo tremor, mas elas continuam monitorando a situação de perto. Portanto, ainda não se sabe o impacto completo do evento.
Vanuatu: O terremoto anterior e seus efeitos
O primeiro terremoto ocorreu na tarde de terça-feira (17), no horário local, e teve uma magnitude de 7,4. Esse tremor causou a morte de seis pessoas e deixou 50 feridos. Além disso, gerou um alerta de tsunami, que foi retirado pouco depois. Segundo as autoridades de Vanuatu, o tremor danificou dois reservatórios de água e um hospital. Vários edifícios desabaram, atingindo veículos estacionados nas ruas. Como resultado, as equipes de resgate ainda buscam vítimas sob os escombros dos prédios que caíram. Por enquanto, os esforços para localizar sobreviventes continuam em ritmo intenso.
Vanuatu: Reação da população e do governo
O jornalista Dan McGarry, que vive em Vanuatu há 21 anos, declarou: “Este foi o terremoto mais violento que já presenciei nas ilhas do Pacífico. Já vivi muitos tremores, mas nenhum deles foi como esse”. Diante disso, a população local permanece em choque devido à intensidade do desastre e aos danos causados. Embora o impacto tenha sido devastador, a comunidade está se unindo para superar as dificuldades.
Declaração de estado de emergência
Em resposta rápida, o primeiro-ministro interino de Vanuatu, Charlot Salwai, declarou estado de emergência. Ele também anunciou a possibilidade de um toque de recolher nas áreas mais afetadas, que pode durar até sete dias. Além disso, o governo pediu apoio internacional para ajudar nas operações de resgate e recuperação. Organizações internacionais e autoridades locais continuam a trabalhar juntas para fornecer ajuda às vítimas e amenizar os danos causados.
